segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tecnologia Drywall



A tecnologia drywall consiste em combina estruturas de aço galvanizado com chapas de gesso na construção de paredes em ambientes internos das edificações, essas paredes permitem instalações elétricas e hidráulicas por meio do sistema de fixação à pólvora em tetos (chumbadores químicos) ou aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. As paredes de gesso são mais leves e com espessuras menores que as paredes de alvenaria.
Essas paredes , quando instaladas, ficam com um aspecto monolítico, ou seja, a superfície fica uniforme e ela pode receber qualquer tipo de pintura, revestimento (colagem, cerâmica, pastilhas e até mesmo pedras, como mármores), possui um excelente isolamento térmico e acústico e ainda pode receber cargas como as de armários de cozinha, TV, microondas, entre outras cargas equivalentes, porém, devem ser reforçadas internamente para receber essa carga.
No Brasil esse sistema tecnológico chegou há 20 anos, porém desde a sua chegada ele não foi tão utilizado como estar sendo atualmente porque a tecnologia era nova e existiam poucos fabricantes do produto. Ao amadurecer essa idéia e com a chegada de fabricantes e representantes da tecnologia drywall os novos empreendimentos imobiliários a fim de enxugar custos (materiais e mão-de-obra), ter velocidade e simplicidade na execução da obra e ser racional passaram adotar essas paredes em drywall substituindo o conceito de paredes com superfície robusta, pesada, rígida, feita de tijolos ou blocos, com massa de cimento.
A aparente ideia de que essas paredes são frágeis é pura ilusão, pois o pó de gesso que preenche os aços galvanizados nada mais é do que a rocha gypsita desidratada, e, em contato com a água, ele vira pedra de novo e revela um alto teor de resistência em sua estrutura.

Obs: Texto Criado e desenvolvido pelo aluno Hélio A. Chaves Neto tendo como base o site abaixo.

Fonte: http://www.metalica.com.br/dry-wall-fabricacao-utilizacao-e-vantagens

Ponte em Tocama oscilando

Este vídeo interessante mostra uma ponte em Tocama que oscilou por falta de prévios estudos tecnológicos na aerodinâmica, onde o vento forte derrubou esta ponte mal estruturada.

A engenharia das pirâmides do Egito


Por ser construída em 2550 a.c sabe-se muito pouco sobre a construção das famosas pirâmides do Egito por falta de registros de planos de construção ou discussões dos métodos de construção, porém estudos realizados por arqueólogos e engenheiro mostram hipóteses de como foi desenvolvida essa magnífica obra. Usaremos as pirâmides de Gizé como exemplo porque temos mais informações sobre elas.

O desmoronamento da pirâmide Meidum e a inclinação da Pirâmide Inclinada ensinaram os construtores que a fundações eram importantes. Os construtores não possuíam praticamente nenhum tipo de tecnologia como bússolas, assim eles usavam os movimentos das estrelas circumpolares ou do sol (sombra produzida pelo sol) para descobrir a localização dos pólos geográficos e a angulação da pirâmide.

Os egípcios usavam "côvados" (o comprimento da ponta de seu dedo médio até seu cotovelo) e "palmos" (a largura de sua mão com o polegar na lateral) para as medições. Eles cavavam buracos de estacas em intervalos regulares (10 cúbitos) ao longo do relevo da base e planejavam o local em uma grade.

Depois, os trabalhadores escavavam e nivelavam a fundação. Ninguém sabe ao certo como isso foi feito, mas eles foram extremamente precisos: o nível da base da pirâmide de Quéops varia menos de dois centímetros.

Os materiais usados na construção da pirâmide foram calcário, granito, basalto, gesso (argamassa) e tijolos de barro cozido. Por não possuir ferramentas de ferro os trabalhadores usaram ferramentas de cobre e pedra cortada para recortar os blocos nas pedreiras. Eles então usaram alavancas para mover os blocos de pedra para fora das pedreiras.

Os materiais usados na construção eram transportados por trenós, e não por estruturas com rodas porque o solo da região desértica predomina muita areia e calcário, logo essas estruturas com rodas não eram úteis nessa região, eles conectavam os trenós ao bloco e uma equipe de cerca de oito homens os rolavam ao longo do caminho. Egiptólogos estimam que os trabalhadores assentavam cerca de 300 pedras por dia durante a construção de uma pirâmide e centenas deles morriam em acidentes de trabalho.

Cerca de 100 mil escravos representaram a força trabalho desta fabulosa construção que pelo tempo que foi elaborada, não possuía uma tecnologia a favor dos trabalhadores, mas mesmo assim conseguiram um feito muito importante para o amadurecimento da engenharia civil em todo planeta.

Obs: Texto Criado e desenvolvido pelo aluno Hélio A. Chaves Neto tendo como base o site abaixo.

Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/piramide3.htm

domingo, 30 de maio de 2010

Entrevista - Engenheiro Civil Tiago Dalan

Aeroporto do Porto ganha prémio de construção em aço




"O terminal de passageiros do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, foi galardoado com o prémio da Convenção Europeia para Construções em Aço para a melhor obra portuguesa em aço, informa a agência Lusa.

Os prémios da European Convention for Constructional Steelwork (ECCS) são entregues de dois em dois anos, com o objectivo de encorajar a utilização criativa do aço e a inovação na arquitectura da construção metálica.

Justificando a decisão, o júri internacional considerou que «através do emprego de grandes estruturas trianguladas, que vencem 80 metros em vão, este terminal aeroportuário combina a transparência com ligeireza de estrutura, apropriadas a este tipo de edificações».

«A concepção global e os detalhes cuidadosamente estudados proporcionam um ambiente de harmonia e de equilíbrio, tanto na percepção exterior do edifício, como no ambiente interior», considerou ainda o júri.
Os prémios foram atribuídos nos planos da concepção e projecto ao dono da obra, a ANA – Aeroportos de Portugal, SA, ao arquitecto responsável pelo projecto, João Carlos Ferreira, ao engenheiro de estruturas Tiago Abecassis (TALPROJECTO) e ao construtor da estrutura metálica, a Martifer, Construções Metalomecânicas, SA."


Artigo retirado do site:
http://engenhariacivil.wordpress.com/2007/10/18/aeroporto-do-porto-ganha-premio-de-construcao-de-aco/

Ponte Rio Niterói



O desejo de se construir uma ponte do Rio de Janeiro até Niterói existe desde o século 19, e este sonho foi realizado em março do ano de 1974. Esta obra teve um importante toque da tecnologia para auxiliar a construção, pois se tratava de uma ponte de aproximadamente 13 quilômetros de extensão, 300 metros de largura e 74 metros de altura, que com esses números fascinantes trouxe a ela alguns recordes mundiais.
Por estar boa parte erguida sobre o mar, os engenheiros tiveram que recorrer a novas tecnologias para realizar o feito, uma delas era encontrar um tipo de concreto, altamente resistente que pudesse ser utilizado em meio aquoso, no caso, no interior do mar. Outra inovação importante foi à forma de perfuração a grandes profundidades, usando ilhas flutuantes, que carregavam equipamentos modernos de perfuração, para assim fazer as fundações da ponte. As grandes perfuratrizes trabalhavam dentro de tubos que as protegiam da água do mar. As escavações tinham que atingir trechos de rocha sólida, capazes de sustentar as bases da ponte. Nos buracos da fundação eram então instaladas longas tubulações metálicas (preenchidas com concreto) que iam do subsolo oceânico até a superfície do mar. As tubulações metálicas utilizadas passavam por um tratamento especial com a ajuda do zinco, processo conhecido como galvanização dos metais, que desta maneira evitava ferrugens e corrosão.
Em cima de um grupo formado por cerca de dez dessas tubulações metálicas, foram construídas cada uma das fundações da ponte, uma grande base de concreto maciço com 2,5 metros de altura e 6 toneladas de peso. Sobre essa base eram encaixados os pilares, posicionados em pares para segurar as pistas da ponte. Nos 9 quilômetros sobre o mar foram usados 103 conjuntos de sustentação formados por tubulações, base de concreto e pilares.
Com a ajuda de guindastes, foram erguidas e instaladas peças de concretos pré-moldados, formando as duas pistas. Em vão maiores, principalmente no centro da ponte, foram usados gigantescos blocos metálicos que, somados, chegavam a 850 metros. Resolvido o problema, a ponte estava pronta para ser inaugurada.

Obs: Texto Criado e desenvolvido pelo aluno Hélio A. Chaves Neto tendo como base o site abaixo.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/tecnologia/pergunta_286574.shtml